sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O PODER DO PERDÃO


Perdoar significa ‘remissão de pena, desculpar, indulto, renunciar a punir, misericórdia, indulgência e conceder perdão”, de acordo com o dicionário.
‘Perdoar não é esquecer o que nos encheu de raiva. Ao contrário. Perdemos a necessidade de estar ligados a ela, Ficamos livres para ser nós mesmos, sem a obrigação de fornecer respostas” (Lynda Field, 1999, p100). Diz ainda que, para atingir a libertação, cabe examinar o que nos fere e demonstrar da maneira correta.
Assim, não resta dúvida que perdoar é necessário a nós, seres humanos. Afinal, quem pode afirmar que não necessita de indulgência? Mais ainda: quem não comete equívocos em sua vida? Portanto, perdoar é viver de maneira saudável e admitir nossa condição de falibilidade ante a vida. Jesus perdoou a seus verdugos.

“O fraco jamais perdoa, o perdão é característica do forte”, disse Mahatma Gandhi.

Na atualidade é inegável o avanço do conhecimento científico e como ele nos ajuda a compreender melhor conceitos como saúde e doença. Então, se a indulgência é necessária, o que acontece com quem se nega a ela? Há alguma consequência para o nosso bem-estar? Em um artigo de minha autoria (O bem é alimento do espírito e equilíbrio orgânico), exphco a questão da seguinte forma: quem perdoa, cria em tomo de si um halo energético (aura) que promove a estabilidade das forças espirituais que agem na matéria e impedem que as moléstias se fixem no organismo. O ato contrário ao indulto, por exemplo, a raiva, leva ao esgotamento energético do corpo físico, que, por sua vez, favorece a instalação da doença. Está claro que o perdão promove e colabora para a estabilidade e o equilíbrio das forças presentes no inconsciente. Além disso, perdoar significa, também, a capacidade de amar o outro. Ninguém nega que a misericórdia atrai as forças positivas do universo e que são capazes de transformar as pessoas. Bons pensamentos e sentimentos são importantes para a saúde. Quem perdoa se desconecta do outro, rompe o elo e, por exemplo, pode minimizar e até neutralizar os efeitos de uma obsessão.

Para os que têm fé e creem na mensagem de Oxalá, ele diz: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Portanto, quem ama o próximo, ama a Deus. Logo, fica claro que indultar o outro é fazê-lo a si mesmo. Tem melhor qualidade de vida e boa autoestima quem é indulgente com a falta alheia, O ato de desculpar influencia na saúde física e espiritual.

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