quarta-feira, 30 de junho de 2010

AGRADECIMENTO A TODOS QUE PARTICIPARAM DA NOSSA HUMILDE HOMENAGEM A PAI XANGÔ!





HOMENAGEM Á XANGÔ- 29/06/2010

XANGÔ - JUSTIÇA E EQUILÍBRIO
Pai Xangô é o orixá da Justiça e seu campo de atuação preferencial é a razão, despertando nos seres o senso de equilíbrio e equidade, pois só conscientizado e despertado para os reais valores da vida, a evolução se processa num fluir contínuo.Portanto é necessário trilhar a linha de equilíbrio e receber a irradiação ígnea de Pai Xangô, sempre disposto a nos ouvir, esclarecer e amparar, caso nossos apelos sejam justos e nossa conduta nos faça merecedores desse amparo.
KAÔ KABIESSILE, OBÁ!!!



domingo, 6 de junho de 2010

ALGUNS DOS ELEMENTOS UTILIZADOS NA UMBANDA.



DEFUMAÇÃO - Ato de purificar o ser, o objeto e o ambiente, através da fumaça. É o ato de expulsar o negativo, através de aromas, ou seja, das essências (ervas: alecrim, benjoim, incenso e outras), de acordo com a necessidade da utilização.
A defumação é uma prática antiqüíssima de todas as religiões e de todos os povos.
A defumação tem sempre caráter expulsatório (exorcístico) de espíritos.
O emprego sistemático da fumaça deve ser reminiscência indígena. Entre todas as tribos da raça Tupi, o Tabaco é considerado como planta sagrada.
O segredo e a utilização desses elementos por parte de nossas entidades, do uso do cachimbo, do charuto e do cigarro nos trabalhos, defumando e não como vício, como soprar a fumaça, são variados, dependendo do caso em questão.

ATUAÇÃO DA DEFUMAÇÃO

1ª. - A essência do defumador, desfazendo-se no ambiente, isto é, misturando-se com o éter atmosférico, vai ser sentido pelos espíritos;
2ª - Seu aroma desperta alguns centros nervosos dos médiuns, fazendo esses centros vibrarem de acordo com as irradiações fluídas da Entidade.

Fogo - Utilizado para acender defumadores, charuto, cachimbo, cigarro e pólvora, bem como para cozinhar as comidas oferecidas às Entidades. Associado nos ritos de magia e religião como afastador de espíritos ruins e dos males.
O fogo da pólvora (tuia) produz o estouro e a fumaça para que expulse a negatividade, rompendo o campo magnético.

Velas - Vieram para a Umbanda por influência do Catolicismo.
Iluminadas, são ponto de convergência para que o umbandista fixe sua atenção e possa assim fazer sua rogação ou agradecimento ao espírito ou Orixá a quem dedicou.
Ao iluminá-las, homenageia-se, reforçando uma energia que liga, de certa forma, o corpo ao espírito.

Água - Sua utilidade é variada. Serve para os banhos de amacis, para cozinhar, para lavar as guias, para descarregar os maus fluídos, para o batismo. Dependendo de sua procedência ( mares, rios, chuvas e poços), terá um emprego diferente nas obrigações.
A água poderá concentrar uma vibração positiva ou negativa, dependendo do seu emprego.

Ponto Riscado - Se não houvesse o segredo, para que então o ponto riscado ? Cada ponto, seja de Caboclo, do Preto Velho ou do Exu, tem uma interpretação, podendo identificar aquele que o risca, podendo caracterizar a natureza do trabalho.Ponto riscado é a ssinatura do Guia.

Concentração - É ter a mente fixada sobre um objetivo.

Meditação - É uma corrente contínua de pensamentos a respeito desses objetivos.

Bater Cabeça - O médium da Casa, em respeito às firmezas dos Orixás, deita-se de barriga pra baixo em frente a ele (Gongá) a fim de pedir proteção.

Gongá ou Pejí - Altar dos Orixás, onde ficam os símbolos, otás, fetiches, comidas dos mesmos, imagens, etc...

Sineta Litúrgica ou Adejá - É um instrumento de chegada de entidades. Deve ser utilizada e consagrada em momentos apropriados somente por pessoas capacitadas para tal, devendo ser guardado no Gongá.

Otá - Pedra ou pedaço de metal, axé do Orixá (onde se fixa a força mágica do Orixá). O otá tem vida; somente assim é um otá. Sua forma, dependendo do Orixá, poderá ser redonda, arredondada (ovalada) ou comprida.

Preceito - Normas, proibições e recomendações relativas ao culto.

Bebidas - Bebem somente os médiuns “incorporados” com seus Guias espirituais, na certeza de que confraternizam brindando com seus coetés (cuias), invocando os poderes do Deus Onipotente na sua Corte Celestial com os Ministros (Orixás). Os guias usam os elementos votivos da bebida para dissipar as energias e como descarga do trabalho que está sendo realizado.

Penacho e Cocares - Os guias não precisam deles para demonstrar sua condição de representantes do Orixá, entretanto, para melhor tomarem contato com a Terra, uma vez que sentem saudades, muitas vezes, da sua permanência neste Planeta, como antes encarnados que o foram, bem como, para dar cunho de materialidade nos seus trabalhos.

Charutos, Cachimbos e Cigarros - O segredo e a utilização, desses elementos por parte de nossas entidades, o modo como a fumaça é dirigida (magia) tem o seu eró (segredo) e não é como muitos utilizam, para alimentar a vaidade, o vício e a ignorância.

Pemba - A força esotérica da Escrita astral, na Umbanda é feita pela Pemba (giz oval - forma cônica), que tem o poder de abrir e fechar trabalhos de magia, e de purificar, quando em forma de pó é lançada ao ar no ambiente em que se utiliza.

Prece - É uma evocação por meio da qual colocamos nossos pensamentos em relação ao ente e Entidade a que nos dirigimos. Pode ser pensada ou mentalizada, falada ou cantada.

Obrigação - É um dever, um compromisso com as Entidades. Implica na presença do Sacerdote, que com sua força espiritual, com o conhecimento do ritual e do material a ser aplicado na obrigação, estabelece o elo, o canal entre o filho e as forças espirituais.

Oferenda - É um ato livre que qualquer pessoa pode fazer, desde que tenha conhecimento do que poderá oferecer à Entidade.

Corimbas - São cânticos invocando as Entidades, marcando o início de sua incorporação ou desincorporação, para criar formas mágicas para determinados trabalhos, para abrir e fechar sessões no Terreiro, parar pedir forças espirituais, para afastar espíritos maus, para pedir maleme (perdão) e outras diversas finalidades.

Atabaques - Eles servem para manter o ambiente sob uma vibração homogênea e fazer com que todos os médiuns permaneçam em vibração (danças, aceleração do médium, principalmente em desenvolvimento).

Paó (3 palmas lentas) - Utilizado para pedir permissão para entrar, saudar e licença. Paó para saldar orixá ( 3 palmas lentas seguidas de 7 palmas rápidas.)

Bater com as pontas dos dedos, no chão - Da mão esquerda: Saudando os caminhos de Exu; da mão direita: Saudando, homenageando e pedindo licença ao local.

Guias (fios de contas) - É um colar ritual de miçangas, contas de cristal, de louça, de frutos pequenos, construídos de acordo com a Entidade, que designa também a cor de sua preferência. Podem ter pequenos objetos presos a eles

Vestimenta - Roupa Branca (Roupa de Santo) - É a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho e cuidado, idênticos ao que temos para com nossos Orixás e Guias. As roupas devem ser conservadas limpas, bem cuidadas, assim como as guias (fios de contas), não se admitindo que um médium, após seus trabalhos, deixe suas roupas e guias no Terreiro, esquecidas. Quando a roupa fica velha, estragada, jamais o médium deverá dar ou jogar fora. Ela deverá ser despachada no mar, juntamente com uma pequena imantação (oferenda) para o Orixá ou Entidade a que pertencer. Fica claro que é obrigatório seu despacho, pois trata-se de um instrumento de trabalho do médium.Neste Templo são autorizadas roupas coloridas para festas.

Toalha Branca (Pano da Costa) - Trata-se de um pano branco em formato de toalha (retangular), podendo ser contornado ou não com renda, fino ou grosso, de tamanho aproximado de 0,50 x 0,76 m.
No caso dos homens, é pendurado do lado esquerdo, no ombro ou na cintura e no caso das mulheres, por cima dos ombros ou na cintura, do lado direito. É utilizado para o médium bater cabeça em Terreiros de Nação..

Ojá- Pano de cabeça, sua função é protejer a "coroa" em respeito ao Orixá.

Trabalhar descalço - O médium, sempre que possível, deve trabalhar descalço por uma questão de humildade e para facilitar a incorporação, bem como para haver melhor descarga dos fluídos nocivos, diretamente para a terra. Estando o médium calçado, estará isolado da terra, o que dificultará a eliminação dos fluídos nocivos (negativos), assimilados ao se transpor as encruzilhadas, cemitérios, hospitais, etc..., quando da vinda para o Terreiro.


Banhos de Descarga -
São coisas sérias, requerendo atenção de quem os toma, bem como de quem os administra. É uma banho de flores, ervas ou essências. Cada um deles traz o seu magnetismo e a pessoa vai absorvê-lo de modo que ao tomá-lo, elimina toda a influência negativa agregada a sua vibratória humana (corpo etérico). As ervas, de preferência, devem ser colhidas por pessoas capacitadas para tal, em horas e condições exigidas, entretanto, podem ser usadas também as adquiridas no comércio (frescas), desde que quem vá usá-las, as conheça. Poderão ser também preparados banhos de descarga, com rosas brancas (banho neutro) e de efeito muito positivo, podendo ser tomado por qualquer pessoa sem afetar sua faixa vibratória. As essências também devem ser utilizadas com cuidado, pois contêm muita vibração, somente administradas por pessoas capacitadas.

Preparo - O melhor modo pelo qual obtemos uma maior imantação, seja ele com flores, ervas ou essências, é através do calor, da evaporação, isto no ritual da Umbanda. Colocamos numa panela a água e a deixamos ferver. Quando estiver fervendo, apagamos o fogo. Então, colocamos as pétalas das flores, ervas ou essências, abafando e deixando em fusão para o devido cozimento por evaporação. No caso das flores e ervas, após o cozimento, coamos o mesmo num pano branco e guardamos os resíduos para serem despachados oportunamente.

Uso do banho: Pescoço para baixo - O chacra mediúnico (frontal) e glândula (nuca) são os dois pontos que fecham a faixa vibratória mediúnica. Com elas, para o cérebro convergem as vibrações captadas, sendo razão indispensável para que o banho seja derramado sobre a cabeça, pois daí parte todo comando do corpo, o que por outro lado acarretará prejuízo, quando mal aplicado (no caso das ervas e essências), caso este em que o magnetismo do banho não estiver em harmonia com a vibratória mediúnica da pessoa (Orixá de Coroa).Somente é utilizado na cabeça quando autorizado pelo Guia ou "Pai de Santo".

Passe - O Passe é uma "transfusão de energias psicofísicas, operação de boa vontade, dentro da qual o companheiro do bem cede de si mesmo em benefício de outro"
Para o êxito dessa operação, cabe a pessoa que está sendo submetida ao passe, buscar na prece o fio de ligação com os planos mais elevados da vida. Mágoas excessivas, paixões, desequilíbrio nervoso e inquietude devem ser deixados de lado e concentrar-se somente em pensamentos positivos, de cura dos seus males físicos , morais e espirituais. Aqueles que se consagram aos trabalhos de assistência aos enfermos através de passes, devem cultivar, além da humildade, boa vontade, pureza de fé, elevação de sentimentos e amor fraternal.
Nos processos patológicos orgânicos, os "passes" não dispensam os recursos da Medicina, devendo ser utilizados como complemento.

OUTROS CONHECIMENTOS


Guia (Entidade) - É o espírito de luz que procura guiar os homens, afastando-os do mau caminho, representando o Orixá de coroa de médium. Poderá ser um Caboclo ou um Preto Velho.

Protetor (Entidade) - É um espírito que passou pela vida terrena e deseja obter mais luz, fazendo o bem e promovendo a paz entre os homens que vivem ainda no plano material. Poderá ser um Boiadeiro ou Exu (macho e fêmea).

Egum - É um espírito sem luz, ou pouca luz, de um desencarnado.

Falanges - São grupamentos de espíritos que atuam no Plano Espiritual, recebendo a falange, o nome de seu chefe.

Legiões - O mesmo que Falanges, porém, espíritos em faixa evolutiva superior.

Linhas - O mesmo que Legião, porém, espíritos ou divindades que não necessitam mais de evolução espiritual.

Encruzilhada - Local onde se cruzam dois caminhos. Local onde se realiza o contato permanente de Exu com Ogum, que incumbe os Exus de suas tarefas, transmitindo-lhes as ordens superiores.


Macaia - Lugar de retiro, em plena mata, onde os médiuns vão descansar, refazendo suas forças psíquicas, no contato direto com a natureza e local nativo do "habitat" de Orixás. Ali se faz oferenda aos Orixás daquele "habitat" (casa).

Pontos de Segurança - São os pontos que se riscam e cantam no início da Sessão. Têm por finalidade, como o próprio nome já diz, trazer segurança para os trabalhos daquela Sessão. Tais pontos impedem a intromissão de espíritos maléficos. Sem tais pontos, os trabalhos realizados naquela Sessão ficariam nulos ou perderiam quase todo o efeito.

Sessão - Reunião dos adeptos da Umbanda para promoverem os seus desenvolvimentos espirituais, homenagem ou procura de curas de males materiais e espirituais.


Batismo - É realizado através da água, do fogo (vela), do sal, das ervas, da pemba e óleos sacramentais.

Amaci - São ervas frescas maceradas na água limpa (de cachoeiras, nascentes, etc...) que tem por finalidade a lavagem de cabeça em especial, para tranqüilizar a mente e intelecto de seus adeptos.

Gira - É a cerimônia onde são invocados os espíritos,aberta para assistencia (trabalho).

Cambono - Tem por obrigação atender as entidades quando incorporadas e interpretar sua fala para os consulentes. É um médium, designado para tal função.

OTÁ - PEDRA DO ORIXÁ





Otá, na Umbanda ou okutá no candomblé pode ser (seixo de rio), ou de outra parte da natureza, sobre a qual o axé (a "força sagrada") de um orixá é fixado por meio de ritos consagratórios, que constitui seu símbolo principal, encontrado em todos igba orixá.
Um assentamento começa a ser construído pelo médium, peça por peça, até que tenha no mínimo 7 elementos do Orixá,todos já consagrados tanto no Ponto de Força, quanto pelo Templo que frequenta.

Um dos primeiros elementos é o otá, ou pedra do seu orixá, ela equivale à "Pedra fundamental das grandes construções civis ou dos grandes Templos erguidos no plano material pelas mais diversas Religiões.

Antigamente, na época da escravidão, os escravos guardavam seus otás em quertinhas de barro, pois naquela época a louça era um artigo caro. Hoje em dia encontramos e utilizamos quartinhas de louça de cores variadas.Até porque, a quarta de barro tem que ser revestida por dentro, para que não absorva a agua ou outra bebida que se coloca dentro dela.

AO ENCONTRO DO OTÁ

Não se colhe um Otá de qualquer maneira, é preciso um ritual, feito com fundamentos passado aos filhos pelo Zelador ( Pai de Santo) do Templo que frequentam. "cada casa tem seu fundamento" ( isso é um "erô" - segredo.) O importante é o médium saber que o Otá é de suma importancia para o Orixá, esta seria uma das "armas" dele ,onde se fixa a força mágica do Orixá. O otá tem vida; somente assim é um otá. Sua forma, dependendo do Orixá, poderá ser redonda, arredondada (ovalada) ou comprida.

PONTO DE FORÇAS DE CADA ORIXÁ.

Muitas vezes "Guias" pedem para "Assistência" ou mesmo para médiuns que façam entregas para determinado ORIXÁ ou GUIA,em seu ponto de força, e estes ficam sem saber: Onde devo entregar? Pois bem, como já vimos, cada Orixá tem um PONTO DE FORÇA.Esses pontos como o nome já diz, é onde os Orixás e Guias têm mais força para atuarem em defesa da pessoa que está lhe fazendo a oferenda.Esses pontos são:
OXALÁ - Em campo aberto;
OXUM - Nos rios E cachoeiras;
OXUMARÉ - Nos rios e cachoeiras;
OXOSSI - Nas matas;
XANGÔ - No sopé de uma montanha ou pedreira;
OGUM - Em campo aberto,estradas, beira de caminhos, linha de trem;
IANSÃ - Campo aberto, perto de bambuzais, pedreiras;
IEMANJÁ - Nas praias, em frente ao mar;
OBALUAÊ - Nos cemitérios, cruzeiros;
NANÃ - As margens dos lagos
OBÁ - Nas lagoas dentro das matas;
EXU - Encruzilhadas
Mas não devemos esquecer que se o Orixá individual e pessoal do médium indicar um ponto de força de entre-cruzamento de forças, então sigam sua orientação.

sábado, 5 de junho de 2010

O COMPROMISSO DE “VESTIR O BRANCO




Como já disse antes : Os médiuns, são médiuns, trabalham em qualquer linha ligada ao Espiritismo, não havendo nenhuma diferenciação,portante precisamos ter consciendia de certas faculdades, para a manifestação dos Guias.

Existem alguns tipos de incorporação:

• Inconsciente: É quando o médium entra em uma espécie de transe, como se estivesse dormindo. Enquanto ele se encontra nesse estado, o Guia incorpora agindo através do corpo do médium, podemos dizer que se tornaria dono das atitudes e dos sentidos.
• Semiconsciente : Nesse caso a existe uma consciência por parte do médium, mas mesmo com essa consciência, não há o domínio das faculdades físicas, sendo essas coordenadas pelo Guia.
• Consciente : Essa é a mais comum e a de maior responsabilidade. Médiuns temem dizer que são conscientes, achando que por causa desse tipo de incorporação estariam em um estágio mais baixo, por assim dizer. Ledo engano, da parte desses. Se lhe é permitido ser consciente é que existe uma grande confiança entre o Guia e seu Médium. O Médium consciente tem o poder de omitir, alterar, acrescentar, o que lhe é dito por seu guia, se esse médium não tiver o discernimento necessário o trabalho não será feito a contento. Esse tipo de incorporação é também uma espécie de prova para o médium.
Não ouve um "Pai de Santo", que não tenha sido médium antes, e isso aguça a vontade de muitos filhos de santo de se tornarem em um futuro bem mais próximo do que deveria, um "Pai de Santo".

A responsabilidade de um Pai de Santo, não pode ser medida pelo tempo que ele convive na Umbanda, pesa muito o discernimento dele com relação aos demais filhos de santo e para com aqueles que irão procurar sua ajuda. Muitos gostam da pompa e do titulo, e esquecem que existe muito mais coisas do que isso. Esquecem que eles serão mentores de outros médiuns e não tendo o conhecimento necessário podem atrapalhar o desenvolvimento desses que o seguem.

É comum ver pessoas que fazem trabalhos em casa, mas, até onde o estão fazendo corretamente??? Muitas não sabem. Existem seguidores que acham que para ser um Pai de Santo é necessário o Rito de Deitada, Raspagem, etc., mas, a realidade é outra, quem determina que um médium está preparado ou não para dar mais um passo na sua evolução são seus Guias. Eles devem demonstrar que o médium além de estar preparado é sabedor da responsabilidade que estará por assumir. Muitas coisas lhe são ensinadas no retiro da Camarinha, mas muito mais lhe é ensinado nos seus trabalhos e por suas entidades. A confiança no Pai de Santo é um fator que será de grande peso. As vezes o médium acha-se no direito de fazer a deitada, mas como o Pai de Santo não quer fazer, a vaidade é mais forte e procura-se um outro que o fará. Quando ha uma negativa por parte de um Pai de Santo é que esse não acha que o momento é propicio, seja pelo médium ou por ele próprio não estar preparado para tal.
Por causa de alguns médiuns é que a Umbanda não é, muitas vezes, levada a sério. Existe muita mistificação e falta de preparo.
Achar que se está fazendo as coisas corretamente jogando as responsabilidades para os mentores Espirituais é comum acontecer.

• Os erros mais comuns, cometidos por médiuns são:


- Não aceitarem que são médiuns conscientes, preferem mentir para si e para outros, dizendo serem inconscientes. Existe uma falta de confiança gerada em relação para o médium Consciente.

- Deixar a vaidade tomar conta. Quem fez algo foi o Guia, o médium apenas emprestou, por assim dizer, seu corpo para que o Guia se manifestasse. Achar que seu Guia é mais "formoso" que o outro porque o Cocar ou a Capa que você deu para ele é mais bonita, porque a cada 10 filhos que vem no terreiro cinco querem falar com a sua entidade. Que ele se manifesta, dança mais que os outros é estar deixando a vaidade tomar a frente e esquece que a humildade é passada como ensinamento pelos seus próprios Orixás.

- Pela entidades fortes, que trabalham em sincronia achar que se está preparado para abrir seu próprio terreiro e transmitir ensinamentos. Quando for a hora certa, seus próprios guias indicarão o caminho. Não deixe a sua vontade tomar a frente da vontade dos Orixás.

Falar de mediunidade, tentar colocar em palavras o que seria esse termo, não é uma tarefa fácil. Existem conceitos que nos são passados sobre mediunidade, tipos de mediunidades, graus, etc. e, também que todas as pessoas tem o dom mediúnico dentro de si, em escala e tipo de manifestação diferenciado.
Quando se fala que uma pessoa é médium a primeira correlação que vem a mente é a Incorporação, também essa é a forma mais comum de mediunidade. Apesar da existência da Mediunidade de vidência, auditiva e intuitiva e outras classificações, quando se quer classificar um médium na umbanda, é normal classificá-lo se o mesmo for um médium de incorporação.

• Dizer que é um dom a Mediunidade é uma verdade, mas o que se deve também dizer é que é uma provação muito grande, um teste por assim dizer, que se pede quando se reencarna.
Oxalá, nosso Pai Maior, presenteia muitas vezes com o dom da mediunidade aquele espírito que reencarna para cumprir uma provação e evoluir mais espiritualmente. Fazer uso desse dom de forma correta e coerente é um dos principais passos a ser dado no degrau de evolução.

• Muitos freqüentadores de tendas de Umbanda querem por que querem, poder incorporar, ter seu guia, trabalhar, e se frustram quando o mesmo não ocorre. A não manifestação por vezes é a demonstração que esse espírito que hoje habita o plano físico já cumpriu determinada provação.
O principal é assumir a responsabilidade por esse dom e fazer uso dele como médium cambono, ogã, auxiliar dos médiuns, não importa a função, basta apenas fazer a caridade e dar consolo àqueles que procuram a tenda onde trabalha.

• Quando se fala que o mal uso da mediunidade ( mistificação, fazer da seita uma forma de ganhar dinheiro...) pode ser punida com a perda da mesma é uma verdade, você pode ter esse seu dom suprimido, e é quase certo que em uma próxima encarnação passará pela mesma provação.

• Para cada pessoa há uma forma de se manifestar a mediunidade, o deja-vu, termo muito conhecido e falado, é uma forma de mediunidade intuitiva ou de premonição, saber fazer uso dela é estar evoluindo espiritualmente.

• A paciência é uma virtude ao médium de incorporação que está se iniciando, a ansiedade é um fator negativo. O querer bloqueia as vibrações.
Se você foi presenteado com esse dom ou provação, a mediunidade, aceite-a de bom grado e faça uso dela, para atingir a evolução espiritual necessária. Não deixe que a vaidade, a ansiedade, venham a impedir que você percorra seu caminho. Apesar da jornada ser difícil você sentirá que vale a pena.

XANGÔ: JUSTIÇA E EQUILÍBRIO !



A Justiça é a virtude de dar a cada um, aquilo que é do seu merecimento.
A qualidade da Justiça Divina, equilibradora, é manifestada pelo Orixá Xangô, que purifica nossos sentimentos com sua irradiação incandescente, abrasadora e consumidora das emotividades.Xangô é a força coesiva que dá a sustentação a tudo.Ele está na natureza como o próprio equilíbrio, tanto na estrutura de um átomo quanto no universo e em tiudo que nele existe.
A emotividade não suporta nenhum tipo de contrariedade, levando-nos a ver qualquer ação refreadora como ofensa pessoal, por isso deve ser contida pelo sentido equilibrador da Justiça. Assim, não nos tornamos pessoas que se sentem injustiçadas pelos semelhantes, inferiorizadas, abandonadas, traídas e menosprezadas.Nossas emoçoes e nossos instintos primitivos devem ser transmutados lentamente em senso, em razão e equilibrio, senão nos tornamos egoístas, possessivos, vingativos, intransigentes e intolerantes com nossos semelhantes e conosco.
Somente quando nos tornarmos um equilibrador perante nossos semelhantes, é que descobriremos o sentido da vida.
Que Pai Xangô nos equilibre a todos!
Kaô Kabecilê, Meu Pai!

XANGÔ E O SINCRETISMO



Xangô é sincretizado com São João Batista, São Pedro e São Jeronimo. Seu poder se manifesta na pedreira, é o Senhor da justiça. Seu símbolo é o machado de duas faces, significando que o machado tanto protege seus filhos das injustiças como os punem quando as cometem, bem como, a Estrela de 6 pontas cujo símbolo é em si o poder equilibrador do Universo.
SÃO JOÃO BATISTA - (24 de junho)- chamado o "homem enviado por Deus" era um profeta eremita e martir. Filho de Zacarias e Isabel, primo de Jesus. Nasceu em Ain-Karim ,perto de Jerusalém, e seu nascimento foi anunciado a sua mãe pelo anjo Gabriel.Ele viveu recluso em um deserto da judéia e depois começou a pregar as margens do Rio Jordão e batizando grande numero de penitentes. Finalmente Jesus Cristo veio para ser batizado por ele antes de ir a Galiléia para iniciar sua pregação. João continuou perto do Rio Jordão e foi preso a mando do Rei Herodes Antipas (4AC-39DC), rei da Perea e Galiléia, SÃO PEDRO - (29 de junho) - Também chamado Simão Pedro ou Cephas (a rocha) foi o primeiro Papa, foi o príncipe dos apóstolos e o fundador, junto com São Paulo da Santa Sé de Roma. Pedro era um nativo de Bethsaida, perto do lago Tiberias, era filho de João e trabalhava, como o seu irmão Santo André, como pescador no Lago Genesareth. André ( primeiro discípulo de Jesus) introduziu Pedro a Jesus e Jesus chamou Pedro para se tornar um de seus discípulos

SÃO JERONIMO - ( 30 de Setembro)- Presbítero e doutor da Igreja. Ele nasceu na Dalmácia em 340 d.C., e ficou conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor da Igreja, como ninguém nas Sagradas Escrituras o foi, por isso, "Cristo é o poder de Deus, a sabedoria de Deus. Quem ignorá-la [a sabedoria], portanto, ignora as escrituras e ignora a Cristo". Com posse da herança dos pais, foi realizar sua vocação de amante dos estudos em Roma, e assim conheceu Jesus e recebeu do Papa Libério, o Batismo, que o levou a formar uma pequena comunidade religiosa, inclinado pela radicalidade. Fez uma forte experiência monacal, e logo em seguida dirigiu-se a Constantinopla, atraído pela fama oratória de São Gregório da Sagrada Escritura. Ordenado sacerdote e monge, retirou-se para estudar, a fim de responder com a literatura às necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso, traduzir com precisão para o latim, língua oficial da Igreja, a Vulgata. Assim, com alegria e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja universal. Saiu de Roma, e foi viver na Terra Santa, onde permaneceu como monge penitente e estudioso, continuando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro com, praticamente, 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro dos estudos bíblicos e fixou "o dia da Bíblia" no mês do seu aniversário de morte, ou ainda, dia da posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna

O SINAL DA CRUZ NA MAGIA



Nas minhas visitas a Terreiros de Umbanda e Candomblé, vi diversos médiuns não fazerem o sinla da cruz por “acharem “ que só os católicos e que faziam este Sinal. Isso me intrigava, e nas minhas constantes pesquisas encontrei o que eu procurava e passo a vocês, caros Irmãos e Irmãs o resultado de minha pesquisa:
Estudos feitos por célebres Ocultistas, como os de Helena Blavatsky, revelam que o Sinal da Cruz tem sido usado em todo o mundo já antes de Cristo. Na verdade, ele tem origem cabalística e possui um significado amplo, filosófico, desatado de crenças ou religiões.

“O sinal da cruz adotado pelos cristãos não pertence exclusivamente a eles. Ele é cabalístico e representa as oposições e o equilíbrio quaternário dos elementos. O sinal da cruz cabalístico aciona quatro fatores, e tem relação direta com os quatro elementos (fogo, água, terra e ar). Ele também se refere à Tetraktis ou Tétrade sagrada dos pitagóricos; aos quatro pontos cardeais; e ao Tetragrammaton, o nome de quatro letras da divindade na tradição mística judaico-cristã (IHVH).

A dimensão geométrica e o significado interior do sinal da cruz têm fortes correlações com a filosofia maçônica e a sabedoria salomônica. O templo de Salomão, esotericamente, simboliza o corpo humano.

Para a filosofia antiga e teosófica, como para o cristianismo autêntico, o corpo humano é o grande templo, e os templos físicos são apenas símbolos externos dele. O corpo é a casa do Espírito: “o Espírito está dentro de nós”. Em I Coríntios 3:16, o Novo Testamento afirma: “Não sabeis que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” E em II Coríntios 16, lemos: “Porque vós sois o templo vivo de Deus”.

Segundo a tradição, o templo de Salomão está voltado para o Leste e possui duas colunas, chamadas de “Boaz” e “Jachim”. Idealmente, ao fazer o sinal da cruz, o estudante de sabedoria divina não só se reconhece como um templo vivo, mas também está voltado fisicamente para o Leste, o Nascente. Seus ombros e braços correspondem às colunas. O termo “Boaz”, que corresponde ao ombro esquerdo ou coluna Norte, significa “na força” ou “em fortaleza”. O termo “Jachin”, que corresponde ao ombro direito ou coluna Sul, combina uma abreviatura de “Jeová” (Divindade) com um termo que significa “Estabelecer”.
Portanto, O Sinal da Cruz é um gesto mágico. É realizado desenhando-se no ar uma cruz, sobre si mesmo, ou sobre outras pessoas e objetos que se deseje abençoar.

O sinal da cruz se faz da seguinte maneira: estendendo unidos os três dedos da mão direita (polegar, indicador e médio – simbolizando a Santíssima Trindade) e apoiando os outros dois sobre a palma da mão (anular e mínimo – simbolizando as duas naturezas – humana e divina de Cristo em uma só pessoa), levamos a mão assim formada, da fronte (1) para o peito (2) e depois, do ombro direito (3) para o esquerdo (4), dizendo: Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Que Assim Seja!
Finalmente, ao unir as duas mãos enquanto pronuncia as palavras AMÉM , o devoto fecha o círculo harmonizando simbolicamente os dois hemisférios cerebrais, os dois nadis e as correntes yang e yin em sua natureza interior.
Esta visão esotérica do sinal da cruz vai além de mostrar a relação viva que há entre o corpo e alma, ou e templo e o espírito. A prática original do sinal da cruz é, também, um modo ativo e consciente de expressar o compromisso do indivíduo atento com a consciência universal.

Através do verdadeiro sinal de cruz, que nada tem a ver com superstições, o indivíduo se estabelece simbolicamente na consciência divina. Ele assume por mérito próprio “o poder que o faz parecer nada aos olhos dos outros”. Ele assume o poder de estar em união fraterna com a Lei Universal e com todos os seres.


FONTE: A Teosofia do Sinal da Cruz - O Significado Universal de um Velho Símbolo Cristão - por Carlos Cardoso Aveline

quarta-feira, 2 de junho de 2010

CONDUTAS DOS MÉDIUNS

CONDUTA MORAL, ÉTICA, ESPIRITUAL E FÍSICA DOS MÉDIUNS DENTRO DE UMA “GIRA”.

• Mesmo que a sua mediunidade de “incorporação” demore aflorar ou nunca aconteça, você está religado aos Orixás por sua Fé e é importante para A CORRENTE MEDIUNICA E TAMBÉM DE SUMA IMPORTANCIA DENTRO DA “GIRA” como auxiliares dos guias ( Cambonos), na orientação à assistência , no canto dos pontos, etc.
• Todos os presentes em uma corrente estão sob a irradiação direta dos Orixás. ( por isso pedimos para o médium “firmar a cabeça”- consentração coletiva para dar sustentação ao trabalho e segurança aos médiuns e assistência.)
• Não é fácil ser médium e mais difícil ainda é ser médium de Umbanda. A mediunidade é o elo de ligação, o caminho e a meta das pessoas possuidoras desse dom. E longe de ser um instrumento passivo, o médium, como mediador que é, tem o dever de buscar o auto-aprimoramento e a reta conduta pois, esses são os sintonizadores maiores da mediunidade.
• É como disse o mestre Jesus: "Uma árvore má não pode dar bons frutos"… e é plantando que se colhe, ou seja, nossas afinidades refletem o nível e o tipo de espíritos que atraímos para nosso campo mediúnico. Sabemos o quanto é penoso o caminho da matéria, quantos pseudo-atalhos existem no caminho da evolução, incontáveis atalhos que não levam a lugar nenhum e, para conseguirmos uma sintonia fina com "canais" superiores precisamos de três coisas básicas: humildade, simplicidade, e pureza de pensamentos.
• O médium de incorporação é aquele que além da ligação e proteção da corrente espiritual de sua vibração original ( Orixá ), possui uma forte ligação com determinadas entidades espirituais. Essa ligação vem de ligações kármicas e do acordo firmado no plano Astral, pelo próprio médium antes de seu reencarne, onde o mesmo se compromete a trabalhar pela causa espiritualista em determinado movimento ou culto. Por essa razão que ouvimos pessoas dizerem que foram falar com a entidade tal, e ela lhe aconselhou para que vestisse a roupa branca, ou seja, que assumisse sua missão mediúnica.
• Vocês que passaram por isso, se conversaram com "entidades de fato" e foram chamados para o trabalho mediunico, não percam tempo. Procurem um templo que mais se afinize com suas idéias e assumam seu compromisso que, certamente serão mais felizes e realizados.
• Independente do seu grau ou atividade mediúnica, todas as entidades espirituais trabalham e todos os médiuns estão aptos a desenvolver também, importantes trabalhos que contribuirão para evolução mundial. Se cada um fizer sua pequena parte, com amor,respeito, caridade, teremos um mundo bem melhor porque o futuro realmente depende de nós ! O IMPORTANTE É SABER QUE SÃO MUITOS OS TIPOS DE MEDIUNIDADE É QUE NEM TODOS PRECISAM INCORPORAR.

A ÉTICA MEDIUNICA
O médium como elo de ligação entre o visível e o invisível, deve se preocupar em manter a sua conduta moral no seu dia a dia para que mão promovão uma sintonia com entidades espirituais de baixa estirpe moral. Principalmente em dias de “gira” deve procurar ficar tranqüilo,deve procurar manter um nível de pensamentos salutares procurando seleciona-los em companhia de pessoas de boa índole ( dize-me com quem andas, que eu te direi quem és ! ), para que sua corrente mental o proteja das ações do baixo astral, para que sua boca pronuncie palavras limpas, e para seus ouvidos ouçam palavras harmoniosas porque é de nossa boca que emana aquilo do que nosso coração está cheio. E preciso ressaltar aqui que é também pela boca que ingerimos os alimentos, logo, esses alimentos também devem ser selecionados para que a harmonia impere em nosso organismo como um todo; Sabemos que a abstenção do consumo de carne vermelha, álcool, comidas muito pesadas pelos médiuns umbandistas têm que ser necessária, porém controlada ,porque somos alvos de ataques constantes e necessitamos de um sustentáculo material mais robuscado ( mais proteína ) portanto devemos suprir a carne com racionalidade, somente em dias pedidos de preceitos.

O POR QUÊ DOS PRECEITOS?
A alimentação constitui um fator decisivo na atuação mediúnica porque quando ingerimos carne, quando comemos em excesso ou ingerimos álcool,cafeína, o nosso organismo sofre alterações químicas que além de estimularem o animismo vicioso através da ligação instintiva intensa, ainda promovem uma eliminação via hálito e suor que, pode prejudicar os consulentes em uma consulta mediúnica. Por todos esses fatores é que ao menos no dia da sessão de caridade, devemos nos abster de carne, de álcool, e até a diminuição do fumo por parte de quem cultiva esse infeliz hábito é aconselhável porque, o fumo carreia toxinas que dificultam a fluência energética no nosso organismo, bem como obscurecem nossa sensibilidade às vibrações superiores emanadas por nosso mentor espiritual.

ENTÃO PORQUE CERTAS ENTIDADES UTILIZAM ALCOOL E FUMO EM SEUS TRABALHOS?

Elas utilizam esses elementos justamente como amortecedores de cargas oriundas de baixas vibrações e que quando desencorparam, minimizam a atuação negativa dessas substâncias no corpo físico do médium e isso explica o motivo de muitos médiuns que atuam freqüentemente em ambientes hostis com trabalhos pesados, ingerirem álcool (marafo) em quantidade e depois que desencorparam não apresentarem efeitos desse elemento; Isso quando incorporam de verdade... O médium no dia que vai atuar mediunicamente ainda deve se abster de sexo para preservar sua vibração original, o que será positivo no contato mediúnico pois, o sexo une dois seres a níveis mais sutis do que o físico


.
POR QUE FICAMOS DESCALÇOS NOS TERREIROS?

São três motivos principais:
1. O primeiro é que o solo representa a morada dos nossos antepassados e quando estamos descalços tocando com os pés no chão estamos entrando em contato com estes ancestrais e, conseqüentemente, com todo o conhecimento e a sabedoria que esse passado guarda.
2. O segundo motivo pelo qual tiramos os calçados é o respeito ao solo sagrado do terreiro. Imagine que vir da rua com os sapatos sujos e entrar com eles onde nossos trabalhos espirituais são realizados seria como alguém entrar em nossa casa carregando uma montanha de lixo que vai caindo e se espalhando por todos os cantos. Diante desta situação você diria o quê? No mínimo que essa tal pessoa não tem respeito por você ou pela sua casa.
3. O terceiro motivo é o fato de que naturalmente nós atuamos como “para-raios” e ao recebermos qualquer energia mais forte, se estivermos descalços sem nenhum material isolante entre nosso corpo e o chão, ela automaticamente se dissipa no solo. É uma forma de garantir a segurança do médium para que não acumule ou leve determinadas energias consigo. Além de tudo isso podemos dizer também que realizar nossos trabalhos espirituais descalços é uma forma de representar a humildade e a simplicidade do Rito Umbandista.
• Agora quando for entrar em um terreiro, o simples fato de ficar descalço terá outro sentido, não é mesmo?
FAZER O CERTO
• Os dias de “gira” são especiais e sagrados e os médiuns devem saber disso. É necessário além dos preceitos, tomar banhos de ervas, antes de ir para os trabalhos mediúnicos, esses banhos são para a defesa e indicados a todos, de acordo com a orientação da casa.Esses banhos são preparados por meio de infusão ( ferver a água, colocando ervas em números impares e abafá-las). Deixe esfriar naturalmente e, após o banho de higiene, derramar o “chá” do ombro para baixo, ou segundo a orientação do dirigente do Templo.Exemplo d ervas: alfazema, tapete de Oxalá, manjericão, guiné, abre caminho, alevante, etc...)
• O banho de sal grosso deve ser utilizado quando o médium se sentir sobrecarregado.( toma-se um banho de água com sal grosso ou de mar e duas horas depois tomar um de ervas, se sentirá bem e revigorado!)
• Antes de sair de casa, o médium deve acender uma vela para seu anjo da guarda ou levar uma para seu Templo e firmá-la, pedindo proteção
• Ao chegar no Templo, saldar a tronqueira ( o espaço destinado ás firmezas e assentamentos dos Guardiões da esquerda. ( Laroiê, Senhor Exu, que quer dizer “ Olhe por mim, Sr. Exu.
Exu Omojubá, que quer dizer “Exu, vois sois poderoso!”
Laroiê Moça Bonita, Salve Sr. Pomba Gira!)
• Ao entrar no Conga, saldar a porteira interna com o sinal da cruz ( neste momento peça licença para os Orixás, guias , protetores e dirigente do Templo,)
• Cumprimente a assistência, dirigente e irmãos, sempre em voz baixa.
• Na hora de saldar o altar, siga as orientações da Zeladora.
• Devemos ajudar cantar os pontos, bater palmas e dançar de maneira bonita, com amor e respeito aos Orixás. Nós recorremos aos atabaques e aos pontos cantados, pois eles captam muito mais energias etéreas, que sutilizam rapidamente todo campo mediúnico, facilitando as incorporações. O som dos atabaques criam um amplo campo sonoro, cujas vibrações alcançam o centro da percepção localizado no mental do médium, adormecem o seu emocional, estimulando e atuando sobre o ele. ( Há médiuns muito antigos que já não precisam de auxilio de instrumentos para incorporarem, basta colocar-se em sintonia mental com quem quer incorporar para que o fenômeno aconteça.
• Médiuns que caem durante “a incorporação” ,“a subida” ou “aterro”, são médiuns que não se entregam totalmente ou tentam comandá-las. A simples interferência consciente é suficiente para anular as vibrações mentais de seus guias, ou enfraquecê-las, desequilibrando toda a “incorporação “ ou “subida”, já que o médium assume seu padrão vibratório e desarmoniza-se com seu guia. ( O médium precisa evoluir, conscientizar-se de que não precisa “cair” numa gira, para provar seu “guia tem poder”, isso é muito feio em um trabalho mediúnico, sem contar que assusta as pessoas que foram procurar ajuda, alento para suas dores físicas, espirituais e psicologias )
OFERENDA PARA ORIXÁS.

uma receita básica que pode ser utilizada para
qualquer Orixá ou Entidade.

* um pacote de amor, em pó, para que qualquer brisa
possa espalhar para as pessoas que estiverem perto
ou longe de você;

* um pedaço (generoso) de fé, em estado rochoso, para
que ela seja inabalável;

* algumas páginas de estudo doutrinário, para que você
possa entender as intuições que recebe;

* um pacote de desejo de fazer caridade desinteressada
em retribuição, para não "desandar" a massa.

Junte tudo isto num alguidar feito com o barro da resignação e determinação
e venha para o terreiro.

Coloque em frente ao Congá e reze a seguinte prece:

"Pai, recebe esta humilde oferenda dada com a totalidade da minha alma e
revigora o meu físico para que eu possa ser um perfeito veículo dos teus
enviados. Amém."

Pronto! Você acabou de fazer a maior oferenda que qualquer Orixá, Guia ou
Entidade pode desejar ou precisar...

Você se dispôs a ser um MÉDIUM!

(Desconhecido)